Observamos, nos dias atuais, um aumento do que se denomina “Vazio Existencial”, ou seja, falta de “Sentido da Vida”.

Especialistas afirmam que, nos indivíduos cuja existência perdeu o seu real sentido, “há um embotamento dos sentimentos, das relações e da vida como um todo. A existência perde seu significado, o indivíduo sente-se vazio, abandonado, insignificante”.

Viktor Emil Frankl, neuropsiquiatra austríaco, passou três anos sob as condições terríveis dos campos de concentração nazistas, que tornaram-se mensagens de esperança em seu livro “Em Busca de Sentido” (1946).

O fundador da terceira escola vienense de psicoterapia, a Logoterapia e Análise Existencial, desenvolveu um método terapêutico baseado na busca pelo “Sentido da Vida”.

Sua proposta estabelece uma visão transformadora e uma nova abordagem de tratamento terapêutico, baseada em preencher o “Vazio Existencial” com um “Sentido”.

Viktor afirma que todos nós podemos descobrir o significado da vida de três diferentes maneiras:

Fazendo alguma coisa;

Experimentando um valor ou o amor; e

Sofrendo.

Suas reflexões levaram à chamada “Tríade trágica”, que “alimentam” e “sustentam” o “Vazio Existencial”:

Dor;

Culpa; e

Morte.

Entretanto, potencial humano permite:

Transformar o sofrimento numa conquista e numa realização humana.

Extrair da culpa a oportunidade de mudar a si mesmo para melhor.

Fazer da transitoriedade da vida um incentivo para realizar ações responsáveis.

Fica a dica: “Se percebemos que a vida realmente tem um sentido, percebemos também que somos úteis uns aos outros. Ser um ser humano, é trabalhar por algo além de si mesmo. A vida para ser digna tem que ter um objetivo”.
Viktor Emil Frankl

Namastê!