“Eu moro em mim mesmo. Não faz mal que o quarto seja pequeno. É bom, assim tenho menos lugares para perder as minhas coisas.”

Li este belo pensamento-poema de Mário Quintana e pensei:

  • Quem sabe um dia venha uma inspiração como essa.

E, enquanto ela não vem, arrisco algumas letras.

O corpo é templo do Espírito Imortal.

É impositivo cuidar dessa morada e honrá-la com escolhas que não nos levem a perder o essencial na vida.

Valores, felicidade, Amor…

Quarto pequeno para não disputar com a grandeza da alma.

Quarto pequeno para não receber hóspedes indesejáveis.

Ilusões, ambições, paixões…

Quarto pequeno, porém um coração grande.

Um grande coração para abrigar o mundo e, quem sabe um dia, o Universo.

E, assim que sabe, encontremos o nosso verdadeiro lugar e não percamos as nossas coisas…