No meio da multidão ele seguia solitário.

Eis que chega ao “Subway”.

Prefere a palavra inglesa. Apesar de parecer esnobe.

Ouviu uma vez que ela se refere à junção das palavras “submarine” e “way”. Gostou e nunca mais falou metrô.

Porque não!

Algumas pessoas achavam estranho.
E daí, falava em silêncio, nos seus pensamentos…

Saiu da superfície dos movimentos, do frenesi sem fim, e desceu a escadaria do “Subway”.

A cada degrau, paz para as suas inquietudes.

Lá embaixo estava seu refúgio.
Mesmo que temporário, seu refúgio.

Lá embaixo as pessoas param de correr. Mesmo que por um instante, param de correr.

Lá embaixo o sol não lembra o dia.
E as luzes acessas trazem mais cedo a noite.

Lá embaixo está a segurança.
Solução para as suas inseguranças.

Lá embaixo, a composição chega à plataforma quebrando o sossego da espera.

Poderia ter atrasado.
E a felicidade teria sido mais duradoura.

De novo a correria, a agitação…

As portas se fecham e no movimento quase silencioso do vai-e-vem, de novo a calmaria.

Agora é aproveitar o seu “Subway”.

Até que as portas se abram novamente para o mundo…

Namastê!