O benfeitor espiritual Emmanuel nos alerta que:

“quando fugimos ao dever nos precipitamos no sentimento de culpa, do qual se origina o remorso, impondo-nos brechas de sombras aos tecidos sutis da Alma.”

Culpa se refere à responsabilidade dada à pessoa por um ato que provocou prejuízo material, moral ou espiritual a si mesma ou a outrem. O processo de identificação e atribuição de culpa pode se dar no plano subjetivo, intersubjetivo e objetivo. No sentido subjetivo, a culpa é um sentimento que se apresenta à consciência quando o sujeito avalia seus atos de forma negativa, sentindo-se responsável por falhas, erros e imperfeições. Em relação ao sentido objetivo, ou intersubjetivo, a culpa é um atributo que um grupo aplica a um indivíduo, ao avaliar os seus atos, quando esses atos resultaram em prejuízo a outros ou a todos

A autora espiritual Joanna de Ângelis nos apresenta a culpa:

“como forma de catarse necessária para a libertação de conflitos. Encontra-se insculpida nos alicerces do espírito e manifesta-se em expressão consciente ou através de complexos mecanismos de autopunição inconsciente.”

Na opinião da maioria dos especialistas, a sensação de culpa está intimamente ligada ao sentimento de responsabilidade. O indivíduo fica pensando no ocorrido, e quando mais tempo dedica a rememorar, mais sente raiva, culpa e vergonha.

E afirmam que enquanto a vergonha está ligada ao “eu”, a culpa está mais relacionada aos outros. A culpa geralmente envolve sentir-se mal por um ato errado específico e o modo como ele pode ter afetado outras pessoas. A vergonha é o sentimento doloroso de que há algo de errado ou mau em você. Joanna de Ângelis nos propõe substituir a culpa pela responsabilidade. A culpa paralisa, enquanto a responsabilidade mobiliza. O culpado fica estagnado no erro, a remoê-lo, a martirizar-se, sem conseguir sair dali.

Fica a dica: “A culpa deve ser superada mediante ações positivas, reabilitadoras, que resultarão dos pensamentos íntimos enobrecedores.” – Joanna de Ângelis

Namastê!