A vida é feita de escolhas. Escolhemos o que pensar, o que sentir e o que fazer. Temos a possibilidade de decidir, de escolher em função da nossa própria vontade.
Todo indivíduo possui livre-arbítrio e por seu intermédio exerce a sua vontade. É livre para escolher.
Encontramos em “Obras póstumas”, de Allan Kardec, uma excelente definição de livre-arbítrio:
“É a liberdade de fazer, ou não fazer, de seguir tal ou tal caminho, para o seu adiantamento, o que é um dos atributos essenciais do Espírito.”
Livre-arbítrio, portanto, é atributo essencial e guarda relação direta com o progresso do Espírito Imortal que somos.
Allan Kardec, em o Livro dos Espíritos, pergunta aos benfeitores espirituais “Como o progresso intelectual pode conduzir ao progresso moral?” (Questão 780-a). Segue a resposta que nos convida à reflexão:
“Dando a compreensão do bem e do mal, pois então o homem pode escolher. O desenvolvimento do livre-arbítrio segue-se ao desenvolvimento da inteligência e aumenta a responsabilidade do homem pelos seus atos.”
Nosso livre-arbítrio é relativo, pois nossa liberdade é relativa na medida que o limite da manifestação da vontade individual se encerra quando começa a liberdade do próximo ou da coletividade.
Ensina a benfeitora Joanna de Ângelis que:
“As leis de Deus estão escritas na consciência de cada ser. Consulta-a, honestamente, e esta te responderá com segurança”
Lembremos que a “semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”.
Fica a dica: “O Espírito, conservando o livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor de ceder ou de resistir.” O Livro dos Espíritos, questão 851.
Namastê!