A palavra Saṁsāra tem na sua raiz “sṛ” (mover-se) e no prefixo “sam” (“volvendo em ciclos” ou “ciclo“) a expressão precisa do conceito da reencarnação, ou seja, dos ciclos de nascimento, morte e renascimento.
“Saṁsāra (sânscrito-devanagari: संसार: perambulação) pode ser descrito como o fluxo incessante de renascimentos através dos mundos, experimentado pelos seres sencientes.”
“Saṃsāra está enraizado no termo Saṃsṛ (संसृ), que significa dar a volta, girar, passar por uma sucessão de estados, ir em direção ou obter, movendo-se em um circuito.”
As tradições filosóficas e religiosas do oriente, com destaque para o Hinduísmo, o Budismo, o Jainismo e o Sikhismo, consideram o ciclo de morte e renascimento como um fato natural.
A sobrevivência do espírito (alma) após a morte e a reencarnação encontram-se nas bases dessas filosofias e religiões.
O Cristianismo, o Judaísmo e o Islã não aceitam a ideia de que os indivíduos reencarnam, que renascem na “carne”.
Entretanto, alguns estudiosos e especialistas no tema afirmam que grupos específicos, dentro dessas religiões, aceitam a reencarnação.
A Doutrina Espírita tem como um dos seus princípios fundamentais a “pluralidade das existências” e, portanto, a crença na reencarnação.
Vamos encontrá-la também nas religiões de matriz africana, em várias tradições indígenas, na Cabala judaica, no Druidismo, no Rosacrucianismo, na Teosofia, na Cientologia, na filosofia pitagórica, na filosofia socrática-platônica, dentre outras.
Saṃsāra é um antigo conceito védico não somente da existência terrena e dos ciclos de renascimentos, mas também de “ciclicidade de toda a vida, da matéria”,
Enquanto não alcançamos Autorrealização e a Autoiluminação, pelo Autoconhecimento e pelo Autoaperfeiçoamento, estaremos “presos” nos ciclos sem fim de nascimentos e renascimentos – na “Roda do Saṁsāra”.
Fica a dica: “Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a Lei.”
Frase esculpida no frontispício do dólmen de Allan Kardec, Codificador da Doutrina Espírita.
Namastê!