Há muitos anos li uma obra intitulada “A Arte de Amar”, escrita em 1956 por Erich Fromm.

Dentre as várias reflexões do autor, chamou a minha atenção a ideia de que sei se amo uma pessoa se o que diz respeito à ela é tão ou mais importante do que as relacionadas à minha pessoa. 

“A Arte de Amar”, segundo alguns críticos, é uma obra de referência na história contemporânea das ideias e que ajudou centenas de milhares de pessoas a descobrir o verdadeiro sentido do amor.

Hoje, mais maduro e após encontrar e viver o Amor nas suas múltiplas expressões (marido, pai, amigo, …) entendo melhor a “Arte de Amar”.

O AMOR é verdadeiramente uma ARTE.

Não foi a obra, que eu recomendo, que me fez entender essa Arte. 

Foi a VIDA.

O AMOR só pode ser compreendido amando-se e amando.

AMAR A DEUS é, como primeiro mandamento, a experiência mística, minha, criatura, com o Criador.

AMAR AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO é, como segundo mandamento, a experiência ético-moral. Auto-amor e Amor.

Nesse dia dos namorados, que deveria ser todos os dias, namore também a Vida e entregue-se, hoje e sempre, à ARTE DE AMAR.