A “canção do bem-aventurado” é a essência do conhecimento védico da Índia e um dos maiores clássicos de filosofia, religião e espiritualidade.
Nessa obra épica, encontra-se o diálogo entre Krishna, a Divindade, com Arjuna, o príncipe guerreiro, que tem seu reino usurpado e encontra-se sem vontade para “agir”, para reconquistá-lo.
Segundo reflexão do professor Huberto Rohden sobre Bhagavad Gita, “toda a atividade do homem profano é fundamentalmente trágica, eivada de culpa, ou karma, porque quem age é o ego. Se tal é toda e qualquer atividade do homem profano, então estamos diante de um dilema inevitável: ou agir e onerar-se de culpa ou não agir e assim preservar-se da culpa’.
“O Gita descobriu um terceiro caminho: o do agir sem culpa ou karma”.
“Krishna ensina a Arjuna a ciência da Autorrealização e o caminho do “Reto-agir” equidistante do falso-agir e do não-agir”.
É preciso agir para reconquistar o reino do “EU SOU” usurpado pelas ilusões do “EGO”.
Rohden destaca que:
“É nisso que consiste a suprema sabedoria do Bhagavad Gita”.
Sabedoria que devemos buscar nos dias atuais e sempre.