Seguimos com a série de posts sobre o “Gita de Sete Versos”.

Neste post vamos refletir sobre o “Terceiro Verso”:

“Ó Pharta (Arjuna) não cedas à inação; isto não é digno de ti, ó tu Conquistador! Rechaça esse deprimente desalento mental e empreende a elevada ação.”

Yôga é a busca e a realização da Unidade em nós. Não cabe, portanto, à inação na alma daquele que busca o Autoconhecimento, o Autoaperfeiçoamento e, consequentemente, a Autorrealização.

Arjuna é convidado à elevada ação, ao esforço para vencer seus inimigos internos (Ego), verdadeiros adversários da “Sublime Tarefa” de reconquistar o “Reino de Deus em nós” (Eu Sou).

A inatividade decorre, geralmente, do medo e da indecisão.

Sri Krishna adverte Arjuna de que a senda da Autorrealização exige disciplina e constante e decisivo esforço para conhecer, realizar e amar a Deus em todos e em tudo.

Alcançar a “Consciência da União que existe entre a Divindade e toda sua criação” é a meta de toda a criatura.

Eis o terceiro verso dissipando a inércia e estimulando o ânimo de Arjuna. Nele encontramos o sublime ensinamento de que por intermédio do Conhecimento (Gnana) e da Ação (Kriya) o yogui se harmoniza com Deus, dentro e fora de si mesmo,

Namastê!