Seguimos com a nossa série de posts sobre
Contentamento. 


No post anterior, vimos que o Contentamento está associado a sentimentos diversos, que interferem e impactan as nossas vidas e as nossas relações sociais.


É fato de vivemos numa sociedade conectada. Somos interdependentes. 


Entretanto, será que nos reconhecemos de fato e verdadeiramente conectados?


O reconhecimento de que estamos todos “ligados” (conectados) permite o desabrochar da empatia e da compaixão. 


Diz um ditado tibetano que:

“Onde quer que você tenha um amigo, este é o seu país, e onde quer que você receba amor, este é o seu lar.” 


Um verdadeiro convite à Fraternidade! 
Um verdadeiro convite à Felicidade e ao Contentamento!


Em meio à nossa trajetória existencial a dor, o sofrimento, as frustrações, a tristeza nos visitam e, muitas vezes, ou quase sempre, nos aprisionam, nos limitam.


Tutu elucida que:

“A questão não é ‘como posso escapar’?, mas sim ‘como posso usar isso como algo positivo?”

E prossegue: “Eu acredito que um pouco de sofrimento, talvez até mesmo um sofrimento intenso, seja um ingrediente necessário para a vida, certamente para desenvolver a compaixão.”


Destaco que não somos destinados ao sofrimento e à dor e sim destinados à Felicidade, ao Contentamento. 

Então, qual é a verdadeira fonte do sofrimento?


Dalai Lama afirma que:

“Um pensamento muito egocêntrico é a fonte do sofrimento. Uma preocupação compassiva pelo bem-estar dos outros é a fonte da felicidade.”

E prossegue: “Todos os ensinamentos do darma (ensinamentos de Buddha, ‘lei natural’, ‘lei cósmica’) concordam em um ponto – a diminuição do egocentrismo.”


Eis o egoísmo como um grande adversário da Felicidade Plena e Duradoura, do Contentamento. 

Precisamos combatê-lo! Aqui e Agora!


No próximo post vamos discutir a ideia de que a capacidade de vivenciar o Contentamento pode ser cultivado como uma habilidade

Fica a dica: “Sempre mantenha a mente focada no estado de contentamento.”

Texto lojong, original do século XII

Namastê!