MEDO – Parte 2

Seguimos a nossa reflexão sobre o MEDO.
No século XIX, Freud, pai da psicanálise, descreveu a “neurose de ansiedade” e estabeleceu relação entre ataques de pânico e agorafobia (palavra de origem grega que significa ”medo de praça pública”. Medo de se achar sozinho em grandes espaços abertos ou de atravessar lugares públicos).
O termo “Transtorno do Pânico” surgiu, na década de 80, com o Diagnóstico de Saúde Mental III, que abandonou o diagnóstico de “neurose de ansiedade”. 
Estudos recentes demonstraram que jovens da faixa etária de 25 anos (média) são os mais afetados. 
Vários fatores podem ser considerados causadores do Transtorno do Pânico, dentre os quais destacamos:
Fatores biológicos
Suspeita-se de uma resposta exagerada do sistema nervoso simpático, assim como um
desequilíbrio de alguns neurotransmissores como noradrenalina, serotonina e ácido gamaaminobutírico (GABA). Pesquisas apontam para a existência de alterações no hipocampo, no fluxo sanguíneo cerebral e atrofia cortical do lobo temporal direito.
Fatores genéticos
É provável que parentes de 1º grau de indivíduos portadores do Transtorno do Pânico tenham risco aumentado de desenvolver a doença.
Encerramos com as diferenças entre “Fobia” e 
“Transtorno do pânico”, tendo em vista muitas dúvidas a respeito.
FOBIA
Medo exagerado e desproporcional ao estímulo, não conseguindo avaliar a realidade da situação. Surgem pensamentos catastróficos e a pessoa sabe que o medo é exagerado, mas não
consegue evitar. Fobia social – medo de exposição social. Fobias simples – medo de altura ou medo de avião.
TRANSTORNO DO PÂNICO
Não existe estímulo externo, sendo que surgem ataques de pânico independente do lugar
e da hora. É um distúrbio de ansiedade.

Dica 1: Procure ajuda de um especialista.

Dica 2: Medicamentos homeopáticos ajudam a lidar com o MEDO. 

Fica o convite: Medite e pratique Yoga.