Seguimos com a nossa série de posts sobre Contentamento. 

No post anterior, vimos que o propósito da vida é a Felicidade e que Felicidade é distinta de Contentamento. 

Paul Ekman, pesquisador das emoções e amigo de longa data do Dalai-lama Lama, esclarece que o contentamento está associado a sentimentos tão diversos quanto:

– prazer (dos cinco sentidos);

– divertimento (de um riso ou uma gargalhada intensa);

– satisfação (um tipo mais tranquilo de gratificação);

– animação (como reação a uma novidade ou a um desafio);

– alívio (seguido de outra emoção como o medo, ansiedade e até mesmo prazer);

– admiração (diante de algo surpreendente ou admirável);

– êxtase ou enlevação (fazendo com que saiamos de dentro de nós);

– exultação (ao ter concluído uma tarefa difícil ou desafiadora);

– orgulho radiante (quando nossos filhos recebem alguma honraria especial);

– júbilo doentio ou schadenfreude (prazer com o sofrimento de outrem);

– elevação (de ter testemunhado um ato de bondade, generosidade ou compaixão);

– gratidão (a apreciação de um ato altruísta do qual pessoa é a beneficiária).

No seu livro sobre a felicidade, o estudioso e cientista Matthew Ricard acrescentou três outros estados mais exaltados de contentamento:

– alegria desinteressada (com a felicidade de outrem, o que os budistas chamam “mudita“);

– deleite ou encantamento (um tipo brilhante de alegria);

– esplendor espiritual (um contentamento sereno nascido de profundo bem-estar e benevolência). 

Eis uma lista que pode nos ajudar a identificar sentimentos e emoções na busca do Contentamento. 

Chamo atenção para o que Ekman chamou de “júbilo doentio ou schadenfreude“.

Observe-se, fique atento e afaste-se desse tipo de sentimento.

No próximo post vamos discutir a ideia de que estarmos todos “ligados” nos permite o desabrochar da empatia e da compaixão. 

Fica a dica: “À medida que recolhemos o sofrimento dos e percebemos que não estamos sozinhos, nossa dor diminui.” – Dalai Lama 

Namastê!