Vamos iniciar uma série de posts sobre Contentamento.

Nossas reflexões terão como referência os ensinamentos do Dalai Lama e do Bispo Desmond Tutu, organizados por Douglas Abrams no Best-seller – “Contentamento, o Segredo para a Felicidade Plena e Duradoura”.


O Dalai Lama nos apresenta uma fundamental questão a todos nós:

“Qual é o propósito da vida?


E, com base na sua experiência espiritual e conhecimentos sobre o Imanente e o Transcendente, responde:

“O propósito da vida é encontrar a Felicidade”.

Encontrar a Felicidade Plena e Duradoura!

É possível? Qual o segredo?

Felicidade e Contentamento representam a mesma ideia, o mesmo conceito, semelhante “estado espiritual”, de consciência?

Desmond Tutu afirma que Contentamento é “muito maior que a Felicidade”. Esclarece que enquanto a Felicidade está condicionada e dependente de circunstâncias externas o Contentamento não.

Então, o que é, qual o sentido, qual o significado do Contentamento?


Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Neurociência e Psicologia da Universidade de Glasgow sugere que existem apenas quatro emoções fundamentais, três das quais são chamadas emoções negativas: medo, raiva e tristeza. A única positiva é o contentamento ou felicidade.
Contentamento é uma emoção positiva!


E, com absoluta certeza, muito mais!

E nós? Como estamos diante do desafio do Contentamento?

Como as emoções negativas têm impactado nossa trajetória existencial e afetado nosso Contentamento

Pergunto: é possível desenvolver o Contentamento, por intermédio de práticas e técnicas, e torná-lo permanente e não apenas temporário?


Vamos seguir o diálogo entre esses dois “mestres do contentamento”, buscando entender e responder aos muitos questionamentos que nos visitam.


No próximo post vamos ver as ideias de Paul Ekman, pesquisador das emoções e amigo de longa data do Dalai-lama Lama, e do estudioso budista e cientista Matthew Ricard.

Fica a dica: “Se algo pode ser feito sobre a situação, qual a necessidade de se deixar abater? E se nada pode ser feito sobre ela, de que adianta se deixar abater?” Mestre budista Shantideva

Namastê!