O Bem é abundância, o mal é estéril. Os frutos do Bem são perenes, as consequências do mal são transitórias. 

Jesus nos ensina que:

“não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto. Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca.” (Lucas, 6:43-45)

O Bem resulta do “ser bom”. Recorremos mais uma vez à Kardec, em o Livro dos Espíritos: “[…] os Espíritos foram criados simples e ignorantes. Deus deixa ao homem a escolha do caminho. Tanto pior para ele, se toma o mau caminho: sua peregrinação será mais longa. Se não existissem montanhas, o homem não compreenderia que se pode subir e descer; e se não existissem rochas, não compreenderia que há corpos duros. É preciso que o Espírito adquira experiência e, para isso, é necessário que conheça o bem e o mal. […]”

Do simples, sem experiência, e da ignorância, sem conhecimento, o espírito imortal, de posse do livre-arbítrio, vai evoluindo e, nesse evoluir, deve fazer escolhas entre o Bem e o mal. O Salmo 34, em seu versículo 14, convida-nos ao Bem e o relaciona à Paz: “Aparta-te do mal e pratica o que é bom; procura a paz e empenha-te em alcançá-la.”

O benfeitor espiritual Miramez esclarece que:

“a moral é uma regra de bem proceder, e torna-se uma seqüência de valores onde o homem encontra a paz de consciência. Todo o Evangelho de Jesus fundamenta-se na educação dos seres humanos; portanto é uma escola de moralidade divina. Para a criatura humana que começa a se educar dentro da regra moral do Evangelho, a sua vida vai mudando, pela transformação que se opera no seu íntimo, e a conseqüência é a transformação do seu comportamento exterior.”

O Evangelho de Jesus nos ensina o roteiro para a nossa transformação moral e as regras do Bem proceder.

Fica a dica: O Bem sempre triunfa sobre o mal. 

Namastê!