A agressividade é um comportamento emocional presente em todas as pessoas. É uma emoção inata. Especialistas afirmam que a agressividade é constitucional e necessária para autoconservação e conservação da espécie, porque possibilita nos posicionarmos nas situações e construirmos coisas. Ela está relacionada à ação. Portanto, pode se manifestar de forma positiva ou não. Infelizmente, vivemos dias em que a presença do comportamento agressivo exacerbado e, muitas vezes, doentio continua aumentando. Diversos fatores concorrem para esse tipo de comportamento: sociais, econômicos, políticos, religiosos, ambientais…

Piero Ferrucci, psicoterapeuta e filósofo, na obra “A Arte da Gentileza”, defende a tese de que “as pessoas gentis são mais saudáveis e vivem mais, são mais amadas e produtivas, têm mais sucesso nos negócios e são mais felizes do que as outras. Em outras palavras, são mais fortes e propensas a levar uma vida muito mais interessante e gratificante do que aquelas que não têm essa característica. Estão mais bem preparadas para enfrentar a vida com toda a imprevisibilidade e ameaçadora instabilidade que ela oferece”. Para Ferruci a agressividade tem várias formas de expressão:

– ódio frio e silencioso;

– sarcasmo e irritação;

– crueldade, ressentimento e frustração;

-amargura, crueldade e frustração;

– sabotagem passiva e queixumes;

-mania de criticar, zombar e belicosidade; e

– mau humor permanente.

Encontramos no O Evangelho segundo o Espiritismo um excelente alerta:

“Quando vos atinge um motivo de inquietação ou de contrariedade, esforçai-vos por superá-lo, e quando chegardes a dominar os ímpetos da impaciência, da cólera, ou do desespero, dizei-vos com justa satisfação – Eu fui o mais forte.” 

Como emoção inata, a agressividade precisa ser trabalhada na transformação do “homem velho” no “homem novo”.

“Para o abrandamento das tendências agressivas torna-se imprescindível o aprendizado da vivência dos pensamentos de paz, para que a expressão de nossos pontos de vista e necessidades ocorra de forma clara e pacífica. O processo de autocontrole consiste, portanto, na administração do próprio temperamento e na prática da tolerância, aquela mesma que sempre esperamos que os outros nos dediquem quando erramos, quando nos equivocamos.”

Fica a dica; ” Gentileza gera Gentileza”

Namastê!