No post anterior, destacamos que os processos aflitivos são decorrentes da ausência de AMOR, em nossas vidas, e que a ausência de AUTOAMOR adoece a alma.

Temos observado muitas pessoas infelizes, angustiadas, deprimidas, culpadas, ansiosas …

Entendo que na raiz de todas essas situações perturbadoras na vida das pessoas, individual e coletivamente, está o desamor.
Ausência de AMOR e de AUTOAMOR.

Há uma confusão, que nos afasta da harmonia e do equilíbrio: muitos confundem Autoamor com egoísmo.

Autoamor não é egoísmo. Egoísmo é manifestação do Ego. Autoamor é manifestação do “Divino”, de “Deus em nós”.

Há uma confusão na conjugação do verbo “Ser” e “Estar”.

Eu não “sou” infeliz, eu “estou” infeliz.

Eu não “sou” angustiado, eu “estou” angustiado.

Eu não “sou” deprimido, eu “estou” deprimido.

Eu não “sou” ansioso, eu “estou” ansioso.

Como ser feliz sem Amor?

Como ser pleno sem Autoamor?

Encerro essa série com um trecho de uma oração de Yogananda, que responde aos questionamentos apresentados:

“No templo da consciência,

a Luz, Tua Luz, tem estado sempre,

mas eu não soube vê-la.

O templo resplandece e está íntegro.

Sonhei que o minavam

o medo, a ansiedade, a ignorância.

Agora que me despertaste,

agora que me tens despertado,

encontro o templo íntegro.

Encontro o templo íntegro,

e nele quero adorar-Te.

E nele quero adorar-Te…”

Somos templos vivos de Deus.
Eu me amo, e você?
Poste a sua resposta.
Desejo que ela seja: EU ME AMO!

Namastê!