Livro dos Espíritos

No último sábado, 18 de abril, comemorou-se os 163 anos do lançamento de o Livro dos Espíritos. 

A primeira das cinco obras básicas da Codificação da Doutrina Espírita – Livro dos Médiuns (1861); O Evangelho Segundo Espiritismo (1863); O Céu e o Inferno ou a Justiça Divina Segundo o Espiritismo (1865); A Gênese, os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo (1868) – o Livro dos Espíritos (1857) representa o coroamento de um trabalho extraordinário do educador, filósofo, escritor e tradutor francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, com o concurso de médiuns e sob a orientação dos espíritos. 


Na introdução desta obra observa-se a distinção dos vocábulos espiritual, espiritualista, espiritualismo:


“para se designarem coisas novas são precisos termos novos. Assim o exige a clareza da linguagem, para evitar a confusão inerente à variedade de sentidos das mesmas palavra […]  quem quer que acredite haver em si alguma coisa mais do que matéria, é espiritualista. Não se segue daí, porém, que creia na existência dos Espíritos ou em suas comunicações com o mundo visível. Em vez das palavras espiritual, espiritualismo, empregamos, para indicar a crença a que vimos de referir-nos, os termos espírita e espiritismo […]” 

E acrescenta que “diremos, pois, que a Doutrina Espírita ou o Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível. Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas, ou, se quiserem, os espiritistas”.


Cabe destacar que o professor Rivail adotou o pseudônimo de Allan Kardec para cumprir a sua missão de codificador da Doutrina Espírita que é religião, filosofia e ciência. 


O dia 18 de abril é reconhecido como o “Dia do Espírita”