Páscoa traz símbolos e simbolizados para a nossa reflexão. 

Segundo estudiosos, esse termo nos chegou através do latim Pascha, por sua vez do grego Πάσχα (Páskha), empréstimo direto do aramaico PasHâ, língua semítica descendente do hebraico.

O aramaico foi a língua nativa de Jesus.

Empregado originalmente para designar um festival judaico, comemorando o Êxodo, conhecido como Páscoa judaica.

O simbolismo da saída da escravidão do Egito para a Terra Prometida pode ser entendido como a nossa viagem para encontrar a nossa verdadeira essência:

o Eu Sou, o Cristo em nós. 

Viagem, repleta de desafios e de superações, que pode ser traduzida como a busca da Autorrealização, libertando-se da escravidão dos sentidos, das paixões, dos condicionamentos e da ilusão pelo Autoconhecimento e pelo Autoaperfeiçoamento. 

Reforma Íntima.

A Páscoa cristã, que celebra a ressurreição de Jesus ocorrida ao terceiro dia após sua crucificação no Calvário, traz também seu simbolismo. 

Esse simbolismo surgiu nos primeiros anos da década de 50, do século I, na carta do  apóstolo Paulo, escrevendo de Éfeso, aos cristãos de Corinto (I Coríntios, Capítulo V):

“Purificai o velho fermento, para que sejais uma nova massa, assim como sois sem fermento. Pois, na verdade, Cristo, que é nossa páscoa, foi imolado. Por isso celebremos a festa, não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade.”

Ressurgir em Cristo, purificar o velho fermento (“velho homem”) para ser nova massa (“novo homem”).

Simbolismo confirmado por Paulo em

Efésios, 4:22-24:

“Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade.”

Outros importantes simbolismos poderiam compor a nossa reflexão como a ligação da Páscoa Cristã à Páscoa Judaica pela data, segundo o Velho Testamento, que a Última Ceia era originalmente um jantar de Páscoa Judaica, dentre outros. 

Fica a dica: Seja Cristo a nossa verdadeira Páscoa. 

Namastê!