Diante dos ruídos intermináveis de uma existência triste e vazia, ele resolveu silenciar.

Há muito tempo que andava sempre em meio aos ruídos do cotidiano, da rotina.

Sempre apressado, estressado.

Esquecido da calma, da quietude.

Sempre agitado, irritado.

Esquecido da serenidade, da paciência.

Alheio aos sons da natureza, não ouvia mais as doces palavras e o canto de belas canções.

Sempre ocupado, distraído.

Esquecido do repouso, da atenção.

Perdido nas ilusões das efêmeras paixões.

Sempre egoísta, ambicioso.

Esquecido do Bem, da Compaixão.

E, ao silenciar, encontrou Paz.

E com a Paz o Contentamento.

E com o Contentamento o Divino Amor.

Não mais ruídos intermináveis de uma existência triste e vazia.

E, no Silêncio, Felicidade!

E, no Silêncio, Plenitude…

Namastê!