Samuel Hahnemann apresenta a Homeopatia não apenas como uma “nova medicina”, mas como uma verdadeira “Arte de Curar”. Observa-se, ainda, seu incansável trabalho em aprimorar a “Arte de Curar” e apresentá-la de forma mais completa e responsável ao mundo, mesmo diante das resistências e das inúmeras críticas recebidas da sociedade médica e científica da época.

Vithoulkas, considerado um dos maiores homeopatas não médico da atualidade, apresenta, de forma bastante contundente, a dimensão da Homeopatia como uma verdadeira “Arte de Curar” – “Tentar analisar, passo a passo, a maneira exata como os princípios básicos são aplicados ao paciente não é possível, o processo real da prescrição de um medicamento está mais relacionado com a arte”.

O professor Nilo Cairo, engenheiro e médico homeopata, apresenta uma definição muito elucidativa, ao tratar da natureza e da origem da Homeopatia:

“A Homeopatia (palavra que deriva do grego e significa moléstia semelhante) é uma doutrina, ou um sistema médico vitalista, que concebendo as moléstias como simples grupos de sintomas da alteração geral da energia vital, cura-as com agentes que produzem no corpo são grupos de sintomas semelhantes (similia similibus curantur), os quais são usados isoladamente (remédios simples), em doses mínimas, usualmente infinitesimais, que agem sobre a energia vital alterada por meio de sua energia curativa posta em liberdade pelo seu modo de preparação farmacêutica ou pelos próprios líquidos orgânicos (dinamização).”