Encerramos, com este post de número 10, a série “Doença e Cura na visão da Homeopatia”, sem a pretensão de ter esgotado o assunto.

O professor Francisco Xavier Eizayaga destaca quatro teorias que tentam explicar como se dá a cura homeopática:

A primeira teoria seria a da substituição mórbida. Segundo Hahnemann, não coexistem duas enfermidades semelhantes no mesmo organismo, a mais forte substitui (cura) a mais fraca. É a Lei dos semelhantes. O remédio homeopático promoveria uma enfermidade semelhante à do doente, só que mais forte e duraria apenas o suficiente para curá-lo.

.A segunda diz respeito ao princípio de ação-reação. A toda ação de determinada intensidade, o organismo opõe uma reação de igual intensidade e sentido contrário. Com o remédio homeopático atuando no mesmo sentido da ação da doença (só que mais forte que esta), o organismo precisa opor uma força curativa (reação) maior. Haverá cura se a reação natural do organismo somada a reação ao medicamento homeopático, superar a ação da doença.

A terceira teoria é a do Poder patogênico/imunológico. As enfermidades possuem um poder patogênico e despertam uma resposta imunológica do organismo. O remédio homeopático provocaria uma enfermidade artificial dinâmica pouco patogênica, mas com elevada resposta imunológica.

A quarta e última é a Teoria vibratória. Todo ser vivo e substâncias emitem energia vibratória, ondas eletromagnéticas. Quanto mais a vibração do remédio for semelhante à vibração do doente, mais perto se chegará da cura. Haverá ressonância. Como se uma onda (do remédio) com determinada freqüência e amplitude interferisse em outra onda (do doente) semelhante.

Finalizamos com o pensamento de George Vithoulkas:

“com toda a certeza, com a introdução da homeopatia no campo da terapêutica, está surgindo uma nova era.”

Namastê!