Considera-se o “ORGANON DA ARTE DE CURAR”, escrito por Samuel Hahnemann, como sendo a obra fundamental da doutrina homeopática.

A primeira edição da obra data de 1810 e foi apresentada ao mundo com o título de “Organon da Medicina Racional”.  

O “mestre” apresenta a Homeopatia não apenas como uma “nova medicina”, mas como uma verdadeira “Arte de Curar”.

Samuel Hahnemann

Observa-se, ainda, seu incansável trabalho em aprimorar a “Arte de Curar” e apresentá-la de forma mais completa e responsável ao mundo, mesmo diante das resistências e das inúmeras críticas recebidas da sociedade médica e científica da época.                                                             

George Vithoulkas , considerado um dos maiores homeopatas não-médico da atualidade, apresenta de forma bastante contundente a dimensão da Homeopatia como uma verdadeira “Arte de Curar” ao afirmar que:

“Tentar analisar, passo a passo, a maneira exata como os princípios básicos são aplicados ao paciente não é possível, o processo real da prescrição de um medicamento está mais relacionado com a arte”.  

O professor Nilo Cairo, engenheiro e médico homeopata, apresenta uma definição muito elucidativa, ao tratar da natureza e da origem da Homeopatia:

“A Homeopatia (palavra que deriva do grego e significa moléstia semelhante) é uma doutrina, ou um sistema médico vitalista, que concebendo as moléstias como simples grupos de sintomas da alteração geral da energia vital, cura-as com agentes que produzem no corpo são grupos de sintomas semelhantes (similia similibus curantur), os quais são usados isoladamente (remédios simples), em doses mínimas, usualmente infinitesimais, que agem sobre a energia vital alterada por meio de sua energia curativa posta em liberdade pelo seu modo de preparação farmacêutica ou pelos próprios líquidos orgânicos (dinamização)”.