A visão da Doutrina Espírita em relação à doença está bem destacada em o Evangelho Segundo o Espiritismo:

“As doenças fazem parte das provas e das vicissitudes da vida terrena; são inerentes à grosseria da nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos. As paixões e os excessos de toda ordem semeiam em nós germens malsãos, às vezes hereditários. Nos mundos mais adiantados, física ou moralmente, o organismo humano, mais depurado e menos material, não está sujeito às mesmas enfermidades e o corpo não é minado surdamente pelo corrosivo das paixões.”

Joanna de Ângelis (espírito), por intermédio da mediunidade de Divaldo Franco, esclarece que:

“o indivíduo experimentará o sofrimento resultante do condicionamento, que lhe advém dos agregados físicos e mentais contaminados”.

Observa-se nas citações acima o caráter não material dos agentes de desequilíbrio e desarmonia a desencadear o que denominamos “doença”, como as paixões e excessos de toda ordem (morais e físicos). Observa-se também a questão cármica (existências pretéritas) a produzir efeitos no corpo físico (existência atual).

Joseph Gleber (espírito), na psicografia de Robson Pinheiro, elucida que:

“Todos os pensamentos, ações, emoções, intenções, angústias, fobias e alegrias representam energias, que de certa forma gravitam em torno do psiquismo humano, sendo os de teor vibracional negativo em quantidade maior, devido à inferioridade relativa do ser humano na atualidade. Se essas energias atingirem assim a estrutura do psicossoma ou corpo espiritual, tais estados emocionais, uma vez abrigados no íntimo do ser, causarão um bloqueio energético que se fará notar, na periferia física, como enfermidade ou estados patológicos catalogados como doenças”.

Podemos, na visão da Doutrina Espírita, entender as doenças (desequilíbrios) sob a ótica dos ajustes necessários às Leis Divinas, ou seja, retorno ao estado de saúde (equilíbrio).

Fica a dica: “Melhorando-se moralmente, os homens prepararão na Terra o reinado da paz e da fraternidade.” – Allan Kardec 

Namastê!