Seguimos com a série de posts sobre os quatro princípios básicos, que a filosofia tolteca propõe.
O mestre da tradição tolteca Don Miguel Ruiz, autor do livro “Os quatro compromissos – O livro da Filosofia Tolteca”, destaca que:
“Assumir estas quatro atitudes são a base para vivermos uma vida mais harmoniosa e feliz”.
Nesse post vamos refletir sobre o segundo princípio: “Não tome nada como pessoal”.
No caminho tolteca, o primeiro princípio nos ensina sobre o poder das palavras e como elas modelam nossos pensamentos e nossas emoções.
O segundo princípio, quando entendido e praticado corretamente, nos confere imunidade às palavras e ações dos outros.
Acredita-se que quando levamos algo para o lado pessoal significa que concordamos com o que está sendo dito.
Nesse sentido, levar as coisas para o lado pessoal pode ser reforçar uma postura egocêntrica, por cometermos a presunção de achar que tudo é sobre “nós”.
Podemos denominar essa “corrente” que nos aprisiona ao ego de “importância pessoal”.
Entendemos “importância pessoal” como um conceito distinto de autoestima elevada.
Quando levamos palavras e ações para o lado pessoal, somos impactados física, emocional, mental e espiritualmente. A nossa reação imediata é a autodefesa, que pode gerar conflitos, ou a aceitação passiva, que pode gerar dor e sofrimento.
Se aceitamos o “lixo” (físico, emocional, mental e espiritual) de quem quer que seja, ele passa a ser nosso.
“Não faça do lixo alheio o seu próprio lixo!”
Mesmo quando uma situação parece pessoal, mesmo que os outros nos insultem diretamente, não tem nada a ver conosco.
Temos o livre-arbítrio para decidir no que acreditar e concordar. Podemos dizer sim ou não, qualquer que seja sua escolha, sem culpa ou autojulgamento.
Se nós não levarmos nada para o “lado pessoal”, estaremos imunes, em equilíbrio, em harmonia. Felizes!
Assim pensavam os toltecas ao estabelecerem o segundo princípio.
No próximo post vamos discutir algumas ideias sobre o terceiro princípio tolteca:
“Não faça suposições.”
Fica a dica: “A tela para nossa própria arte é a própria vida.”
Tradição tolteca
Namastê!